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Após MP apontar falta de indícios de crime em investigação contra Gusttavo Lima, cantor comemora em show

Durante a conversa com o público, o cantor agradeceu o Ministério Público pelo parecer enviado à Justiça e aos fãs pelo apoio. Na época da operação pol...

Após MP apontar falta de indícios de crime em investigação contra Gusttavo Lima, cantor comemora em show
Após MP apontar falta de indícios de crime em investigação contra Gusttavo Lima, cantor comemora em show (Foto: Reprodução)

Durante a conversa com o público, o cantor agradeceu o Ministério Público pelo parecer enviado à Justiça e aos fãs pelo apoio. Na época da operação policial, cantor disse ser inocente. Após MP apontar falta de indícios de crime contra Gusttavo Lima cantor comemora Depois do Ministério Público de Pernambuco dizer que faltam indícios de crime na investigação contra o cantor Gusttavo Lima, o sertanejo comemorou com fãs em um show. Durante a conversa com o público, o cantor agradeceu ao órgão pelo parecer enviado à Justiça e aos fãs pelo apoio. “Queria agradecer do fundo do meu coração ao Ministério Público do estado do Pernambuco, que viu toda a documentação e falou ‘o bebê não tem nada a ver com isso’. Mais cedo ou mais tarde a gente vai estar juntos e vai sair dessa juntos” , comemorou. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A fala do cantor foi durante uma apresentação realizada na quinta-feira (10), na Exposição-Festa Internacional das Etnias (Expofest) de Ijuí, no Rio Grande do Sul. O cantor foi indiciado no dia 15 de setembro pela Polícia Civil por lavagem de dinheiro vindo de jogos ilegais na Operação Integration. Ele chegou a ter a prisão preventiva decretada, mas a decisão foi revogada no dia seguinte. O cantor foi investigado na operação por conta da venda de uma aeronave à empresa Esportes da Sorte, de Darwin Henrique da Silva Filho, e posteriormente negociar o mesmo avião com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, que são donos da Vai de Bet. Na época da operação, o cantor disse ser inocente. LEIA TAMBÉM NEGA FUGA: Gusttavo Lima nega fuga e diz que só soube do mandado de prisão ao chegar a Miami VIAGEM DE LUXO: Relembre como foi a viagem de aniversário de R$ 1 bilhão do cantor à Grécia citada na decisão da juíza De venda de avião a como soube de ordem de prisão: veja ponto a ponto da live de Gusttavo Lima sobre investigação Gusttavo Lima em show no Rio Grande do Sul - Goiás Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/Escuto Sertanejo Falta de indícios de crime O documento do Ministério Público que o g1 PE teve acesso foi enviado à juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. Para o MP, faltam evidências de que houve lavagem de dinheiro na transação da venda da aeronave. “O fato da data da assinatura eletrônica do distrato não coincidir com a data digitada, além da circunstância dessa mesma aeronave ter sido vendida posteriormente, 7 (sete) meses depois, à empresa J. M. J. Participações Ltda., de propriedade de José André da Rocha – (...) não indicam ilegalidade configuradora de crime de lavagem de dinheiro”, diz o parecer do Ministério Público de Pernambuco. O MPPE aponta no documento que a própria polícia reconhece no inquérito que os valores de R$ 4,9 milhões e de R$ 4,8 milhões têm como origem a empresa HSF Entretenimento e Promoção de Eventos Eireli (Esportes da Sorte) e que a quantia foi transferida como resultado da compra da Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEM e, em seguida, a sua devolução. Diz ainda que a investigação tem cópia do contrato de compra e venda do avião e também do distrato, além de cópias dos balanços financeiros e extratos de movimentações bancárias que demonstram a restituição integral de valores recebidos pela empresa de Gusttavo Lima – a Balada Eventos e Produções Ltda. No parecer, os promotores afirmaram que os repasses envolvem apenas a empresa Vai de Bet, que é sediada na Paraíba, e não têm qualquer relação com a Esportes da Sorte, que atua em Pernambuco. Por isso, a promotoria defendeu que a juíza reconheça que a 12ª Vara Criminal da Justiça de Pernambuco é incompetente para acompanhar e julgar o caso e encaminhe o processo para a Comarca de Campina Grande, no Agreste paraibano. Investigação contra Gusttavo Lima O Fantástico apurou que Gusttavo Lima era suspeito de uma negociação irregular de duas aeronaves para empresários ligados aos jogos ilegais. Sobre isso, Gusttavo Lima disse na live que não há irregularidades nos contratos da venda e que não sabia que uma das empresas era suspeita de crimes. Segundo a reportagem divulgada pelo Fantástico no dia 29 de setembro, uma das aeronaves é um avião da Balada Eventos que foi vendida duas vezes (em um ano) para investigados na operação. A reportagem ainda lembra que a primeira venda aconteceu em 2023 e foi para a Sports Entretenimento, que pertence a Darwin Henrique da Silva Filho. Ele ficou com o avião durante dois meses e, logo depois, se desfez da aeronave, alegando problemas técnicos. A investigação mostra que o contrato e o distrato foram emitidos no mesmo dia, 25 de maio de 2023. E que o laudo — que apontou a falha mecânica — foi feito depois do cancelamento da compra, dia 29 de junho do mesmo ano. Ao Fantático, Darwin Fiilho disse que a transação da aeronave foi lícita e regular. Em fevereiro de 2024, aconteceu a segunda venda: a Balada Eventos, de Gusttavo Lima, vendeu esse mesmo avião — dessa vez, para a empresa J.M.J Participações, do empresário José André da Rocha Neto, sócio da Vai de Bet, que também é alvo da operação. A venda aconteceu, segundo a polícia, sem nenhum laudo que comprovasse o reparo no avião. A transação envolveu ainda um helicóptero que também era da empresa de Gusttavo Lima e já tinha sido comprado por outra empresa de André Rocha Neto. Na negociação, o helicóptero voltou para o cantor. A investigação aponta que as empresas que compraram as aeronaves usaram tanto dinheiro legal quanto dinheiro ilegal, vindo do crime. Conforme documento ao qual o g1 teve acesso, a viagem para uma Grécia feita pelo cantor foi usada pela Justiça para embasar a ordem de prisão contra Gusttavo Lima. Na decisão, a juíza Andréa Calado da Cruz citouque o cantor fez a viagem com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, sócios da Vai de Bet. Durante uma live, Gusttavo destacou que "ninguém sabia" sobre a situação do casal, que foi considerado foragido até 23 de setembro, quando ambos foram beneficiados por um habeas corpus. Segundo ele, a informação sobre o caso chegou enquanto eles já estavam na viagem. O que é a Operação Integration? A Operação Integration investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado ao jogo do bicho e a jogos de azar online, gerido por casas de apostas virtuais conhecidas como "bets". A operação foi deflagrada em 4 de setembro, resultando na prisão de várias pessoas, incluindo Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra. No dia 15 de setembro, conforme uma reportagem do Fantástico veiculada no domingo (29), Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Posteriormente, em 23 de setembro, a Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima. No entanto, em 24 de setembro, essa ordem de prisão foi revogada. De acordo com o inquérito, o esquema funcionava assim: O dinheiro do jogo do bicho, de jogos de azar e de bets legalizadas iam todos para um mesmo caixa Lá, os valores lícitos eram misturados aos do crime Para dar aparência legal e voltar ao mercado limpo, o dinheiro contaminado, segundo a polícia, foi usado na negociação das aeronaves. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás