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Empresa é condenada após chefe dizer que funcionária é 'muito bonita para ser gay', decide Justiça

Conforme decisão, funcionária sofreu 'humilhações e constrangimentos'. Empresa deverá pagar uma indenização de R$ 3 mil. Empresa é condenada após chef...

Empresa é condenada após chefe dizer que funcionária é 'muito bonita para ser gay', decide Justiça
Empresa é condenada após chefe dizer que funcionária é 'muito bonita para ser gay', decide Justiça (Foto: Reprodução)

Conforme decisão, funcionária sofreu 'humilhações e constrangimentos'. Empresa deverá pagar uma indenização de R$ 3 mil. Empresa é condenada após chefe dizer que funcionária é 'muito bonita para ser gay', decide Justiça Reprodução/TRT18 Uma empresa foi condenada por danos morais contra uma funcionária após uma chefe afirmar que ela era "muito bonita para ser gay" e ameaçar desligá-la caso as metas não fossem atingidas. Conforme a decisão, a funcionária sofreu "humilhações e constrangimentos" na empresa, sobretudo em razão de sua orientação sexual. Cabe recurso da decisão. “O comportamento discriminatório no ambiente de trabalho, por meio de declarações homofóbicas, é claramente contrário às normas legais e sociais de harmonia e boa convivência no local de trabalho, sendo suficientemente grave para justificar a indenização por danos morais”, diz a decisão. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O g1 entrou em contato com a empresa, mas não obteve retorno até a última atualização do texto. O g1 não conseguiu localizar a defesa da acusada. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, de Goiânia, que foi emitida no dia 9 de julho deste ano, afirmou que o dano moral atinge a imagem, a honra, a privacidade, a intimidade e a autoestima da vítima. A empresa deverá pagar uma indenização de R$ 3 mil. LEIA TAMBÉM ASSÉDIO SEXUAL: Adolescente de 15 anos será indenizada em R$ 40 mil após ser vítima de assédio sexual enquanto trabalhava em bar R$ 1 MILHÃO: Famílias de trabalhadores mortos em incêndio devem receber indenização de mais de R$ 1 milhão HOMOFOBIA: Estudante de medicina da UFG é indiciado por homofobia após associar gays à pedofilia em rede social De acordo com o documento, o tratamento discriminatório da empresa não impacta apenas a funcionária diretamente envolvida, mas também gera efeitos coletivos, já que a disseminação de comentários que reforçam estereótipos "fortalece preconceitos e padrões pré-estabelecidos, culminando na exclusão social". 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás